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quinta-feira, 15 de março de 2012

Para Fernanda Leitzke Lima ( minha esposa)


para esta flor que se desprendeu do galho
o vento soprou no rumo do meu caminho
vagou, se arranhou nos espinhos
até chegar em meus braços
onde encontrou carinho
a vida nos mostra atalho
por força de alguma razão
e faz um coração em pedaços
ganhar vida e sangue novo
amar e se apaixonar de novo
tu que és meu doce encanto
te amo venero tanto
sempre secaremos nosso pranto
isto eu te garanto

segunda-feira, 18 de julho de 2011

carneadeira















a minha faca prateada
que carrego na cintura
tem um palmo de foia
e dois dedo de largura

esta faca prateada
trabalha qual formiga
quando em vez da uns bote
qualcascavel numa briga

quando firmo bem no cabo
nela do uma chairada
recordo dum touro brabo
das aspa bem afiada

foi no fogo das peleia
que teu aço foi forjado
hoje o sangue que campeia
são dos bixo carneado

tu nunca andas sozinha
és o braço direito
sempre dentro da bainha
deste gaucho de respeito

tu não serve praaparar casco
e quando chega o domingo
encilho bem o pingo
só pra lidar num churrasco

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A RAIZ DAS MISSÕES




la vem os padres JESUITAS

com suas historias escritas

fundar as reduções

fazendo reuniões

deste povo nativista

abençoando a conquista

das novas demarcações


PORTUGUESES foram os herois

do MAMPITIBA ao GRAVATAY

acabresto os ESPANÕIS

vem botar a sua marca

anos jacontavam na tarca

e aquela estranha figura

lhe encinaram agricultura

ja nãoeram mais andantes

guapo povo bravo

não escapou de ser escravo

pelos malevas Bandeirantes


valiosa mão de obranas Fazendas do Nordeste

que não paga mas cobra

o que come o que veste

quando os de Batina

seguiam algum rasto

deixaram no pasto

Miles de gado ALACRIA

eram xucros da Vacaria

que no mastro dos paulista

eram ideais de BANDEIRA


A LO Largo os SETE POVOS

São lourenço,Santo Angelo

São Nicolau, vem as estancia

a Erva mate era o ouro

A estração do couro

SÃO Borja e São Luiz Gonzaga

tempo de descançar as adaga

mas nuncaapear do cavalo


laguna o tal rincão

paradouro dos tropeiro

vinham campear a criação

no pampa tinha A LA GORDACHA

OS viventes da cachaça

se entreveraram ao churrasco

e na panela de ferro

ja não mais escuitava o berro

daquele boi CARRETEIRO




terça-feira, 5 de julho de 2011

Vozes Rurais - João de Almeida Neto

EIS O NEGRINHO

DEPOIS DE perder¨ a carreira
e as miles de onça pro vizindario
ficou vazia a guaiaca
fincou o NEGRO na estaca
entre as aves agoeiras
pensando em NOSSA SENHORA
saiu campo a fora
uma vela nas mão
a guiar os pés do negrinho
tenteando campear um caminho
e gracias a um clarão
bombeou no alto da coxilha
pastando abela tropilha
e ao reculutar sem rodeio¨
trouxe de volta o pastoreio
            )(
mas o culpado da mau criação
foi o filho do patrão
um verdadeiro lacaio
que novamente espanto o BAIO
segundo JOÃO SIMÔES
nem se quer as confições
livrou o pêlego
do gurizito campeiro
DA boca do FORMIGUEIRO
E a lo largo em diante
por três seguidas noites
rondava o sono
um sonho de cerração
e quando viu que assombração
vivo o escravo entre trinta tordilho
caiu logo de joelho
emplorando seu PERDÃO
            )(
E de em pêlo montou no pingo
e saiu BATENDO NA MARCA
agarradito nas crina
sem espora no garrão
virou SANTO de qualquer CRISTÃO
QUE  perdece que era de apego
MAS TEM UM PORÉM
que a historia não destaca
que o xiru por alguém
foi por vil degolado
vejam pela propria faca
que servia pras carneada
nas lides desta alma penada
E AO FIDAR ESTE CONTO
QUEMcontar aumente um ponto
          )(
E´a mais GUAPAdas lenda
escrita neste rinção
E´contada nas fazenda
AO pe´do fogo de chão
daquelas de arrepiar o toso
e enfartar o coração
se o mate do JOÃO CARDOSO
demorar mais um tempão
                                      guilherme moralles
                                       pelotas--republica rRIO GRANDENSE